Gravidez na Adolescencia
alguns dados mais rescentes :
· 26,8% da população sexualmente ativa (15-64 anos) iniciou sua vida sexual antes dos
15 anos no Brasil
;
· Cerca de 19,3% das crianças nascidas vivas em 2010 no Brasil são filhos e filhas de mulheres de 19 anos ou menos
;
· Em 2009, 2,8% das adolescentes de 12 a 17 anos possuíam 1 filho ou mais
;
· Em 2010, 12% das adolescentes de 15 a 19 anos possuíam pelo menos um filho (em
2000, o índice para essa faixa etária era de 15%)
Todos os dias, nos países em desenvolvimento, 20 mil meninas com menos de 18 anos dão à luz e 200 morrem em decorrência de complicações da gravidez ou parto. Em todo o mundo, 7,3 milhões de adolescentes se tornam mães a cada ano, das quais 2 milhões são menores de 15 anos – número que podem aumentar para 3 milhões até 2030, se a tendência atual for mantida.
Assim a gravidez indesejada na adolescência traz consequências para a saúde, educação, emprego e direitos de milhões de meninas em todo o mundo, e pode se tornar um obstáculo ao desenvolvimento de seu pleno potencial.
Para romper esse ciclo e assegurar que adolescentes e jovens alcancem seu pleno potencial, é preciso:
· Investir em políticas, programas e ações que promovam os direitos, a autonomia e o empoderamento de adolescentes e jovens, em especial meninas, em relação ao exercício de sua sexualidade e de sua vida reprodutiva, para que possam tomar decisões voluntárias, sem coerção e sem discriminação;
· Garantir o acesso de adolescentes e jovens à informação correta e em linguagem adequada sobre os seus direitos, incluindo o direito à saúde sexual e reprodutiva, bem como o acesso à educação integral em sexualidade;
· Assegurar o acesso às ações e aos insumos de saúde sexual e reprodutiva, tais como preservativos e contraceptivos, para que gravidezes não planejadas sejam evitadas;
· Envolver as famílias, comunidades, serviços e profissionais de saúde na