Grandes Navegações
Navegar nos séculos XV e XVI era uma tarefa muito arriscada, principalmente quando se tratava de mares desconhecidos. Era muito comum o medo gerado pela falta de conhecimento e pela imaginação da época. Muitos acreditavam que o mar pudesse ser habitado por monstros marinhos, enquanto outros tinham uma visão da terra como algo plano (achavam que a Terra era quadrada) e, portanto, ao navegar para o "fim" a caravela poderia cair num grande abismo. Dentro deste contexto, planejar a viagem era de extrema importância. Os europeus contavam com alguns instrumentos de navegação como, por exemplo: a bússola, o astrolábio e a balestilha. Estes dois últimos utilizavam a localização dos astros como pontos de referência. Também era necessário utilizar um meio de transporte rápido e resistente. As caravelas cumpriam tais objetivos, embora ocorressem naufrágios e acidentes. As caravelas eram capazes de transportar grandes quantidades de mercadorias e homens. Numa navegação participavam marinheiros, soldados, padres, ajudantes, médicos e até mesmo um escrivão para anotar tudo o que acontecia durantes as viagens.
Expansão Marítima
No século XV, a Europa via sua economia cada vez mais comprometida, pois o mercado interno europeu passava por sérias complicações. Para abastecer o consumo tinha que buscar produtos que vinham do Oriente, como especiarias, objetos raros e pedras preciosas. Entretanto, para comprar este material os europeus tinham que negociar com os mercadores árabes, pois a única rota para fazer essa transação vinha pelo Mar Mediterrâneo, havia muitas guerras e tinham que pagar altos custos nessa época eles achavam que o planeta era quadrado por isso os europeus tinham medo de explorar através dos mares, não sabendo aonde iam chegar. Para evitar gastos com impostos sobre mercadorias, os europeus procuraram rotas alternativas para encontrar as Índias (de onde vinham os