Grandes mestres aprendem com os erros!...
A vida vai nos tornando sensíveis a pequenos gestos que demonstram a insegurança e incômodo de alheios. Tive oportunidade de escutar opiniões de mestres de renome acerca de terceiros que possuem técnicas, bem, pelo menos para mim, impecáveis, e as respostas com ar de desdenho foram: “está treinando, um dia fica bom! É bom, mas não gosto como pessoa! O que ele faz não tem validade! Somente loucos acham aquilo bonito!” Incrivelmente, estamos falando de homens que mudaram a história das artes marciais, e não de qualquer aventureiro que possui uma boa técnica; disto o mundo está cheio!
“Muitos se lembrarm de se tornarem mestres, mas esquecem-se de agirem como mestres!”
O homem empírico (homo phaenomenon, animal rationale) não tem importância, explica Kant, mas considerado como pessoa (homo noumenon), isto é, como sujeito moral, ele possui uma dignidade absoluta: “seu pequeno valor enquanto homem animal não pode prejudicar sua dignidade como homem razoável”. Podemos ver que o homem está contra o homem, e as numerosas explicações de sua infelicidade não afastam a dor que o aflige.