grandes matematicos
A abordagem chinesa para a resolução destas equações foi o método fan-fan, publicado por Zhu Shijie (também chamado de Chu Shih-Chieh), no século XIII, no seu Tratado das Nove Seções. O método foi redescoberto no século XIX, pelos ingleses William George Horner e Theophilus Holdred e, um pouco antes, pelo algebrista italiano Paolo Ruffini . O método fan-fan ficou conhecido na Europa como método de Horner. Na verdade, ele já tinha sido antecipado por Isaac Newton em 1669.
Denomina-se equação do 2° grau, qualquer sentença matemática que possa ser reduzida à formaax2 + bx + c = 0, onde x é a incógnita e a, b e c são números reais, com a ≠ 0. a, b e c são coeficientes da equação. Observe que o maior índice da incógnita na equação é igual a dois e é isto que a define como sendo uma equação do segundo grau.
Mas já na época de Euclides (séc. IV a.C.), os Gregos iam resolvendo algumas equações do 2º grau, embora usassem segmentos como suporte para representar números e o processo de resolução tinha sempre como base a geometria. Outro povo que também deu um grande contributo para a resolução de equações do 2º grau foi o Hindu. Os Hindus admitiam os números negativos e até os irracionais. Também reconheciam que uma equação quadrática tem duas soluções. O modo de resolução que utilizavam era o da completação do quadrado (tal como os Babilónicos ou até os Árabes). Mas como é que se expandiram pelo mundo todos estes conhecimentos? Foram as invasões Árabes e as cruzadas que tornaram possível o intercâmbio cultural e, deste modo, os Europeus tiveram acesso aos conhecimentos vindos do Oriente. Surgiram então na Europa as primeiras universidades: Salerno, Bolonha, Paris, Oxoford... A partir do século XVI os matemáticos europeus começaram a resolver equações por processos algébricos. Já no século XV, na Europa, desenvolveu-se uma grande actividade matemática. Nomes como Tartaglia, Cardano, Ferrarie especialmente Viète, ficarão para