Grandes eventos e seus impactos

Colégio Joseense

Trabalho de Sociologia

Isabelle Santos número: 19
03/04/2014

África do Sul(2010)
A Copa do Mundo na África do Sul sem dúvidas, deixou uma nova reputação internacional para o país, uma imagem positiva com um valor que ninguém se atreve a mensurar.
Mas o circo da Fifa abandonará as cidades-sede, deixando a miséria que atinge 60% da população e a desigualdade profunda. Segundo o orçamento do governo, a constatação é de que o Mundial trouxe prejuízos, enquanto críticos alertam para protestos das camadas mais pobres da população assim que o evento terminar.
Pelas contas oficiais, a Fifa terá receita de US$ 3,2 bilhões (R$ 5,6 bilhões) com a Copa do Mundo. Outros US$ 4,9 bilhões (R$ 8,5 bilhões) ficarão para a economia sul-africana, recurso que entra principalmente pelas mãos dos quase 300 mil torcedores estrangeiros que desembarcaram no país durante o Mundial. Ainda que substancial e representando 0,4% do PIB da África do Sul, o valor é praticamente o mesmo gasto pelo governo na construção de estádios e infraestrutura, o que poderia dar a impressão de que as contas da Copa fecharam.
O problema é que essa conta não inclui o que províncias e cidades tiveram de gastar para ter o direito de ser sede. Mais US$ 1 bilhão (R$ 1,75 bilhão) foram gastos pelos governos locais, depois de os custos terem aumentado sete vezes em comparação às projeções originais, feitas em 2004.
Dos cerca de R$ 10 bilhões investidos na Copa - apenas pelo governo central -, R$ 2,4 bilhão foi usado na construção de cinco estádios e na reforma de outros cinco. O transporte custou R$ 2,4 bilhão, a segurança foi R$ 273 milhões e as telecomunicações, R$ 315 milhões.
Sustentável. O governo estima que 130 mil empregos foram criados para a Copa, mas não diz quantos desses vão permanecer, e insiste que nem todos os gastos foram obras que se transformarão em elefantes brancos. Para as autoridades, o legado físico da Copa são as