Grandes correntes da linguistica moderna
M. Leroy. Da antiguidade ao século XIX. In: As grandes correntes da linguistica moderna. SP: Cultrix. p. 15-25. Os estudos linguagem enquanto ciência é relativamente novo. O seu desenvolvimento data do século XX. Entretanto, a origem dos estudos da língua não é recente, data dos hindus, posteriormente os gregos. Ela inicia uma metodologia para compreender e ter “acesso” à língua, muito embora os objetivos fossem descrever e compreender a língua. A gramática dos hindus, ressalta Leroy, foram as primeiras e por razões religiosas eles iniciaram o estudo da língua. Um dos objetivos era fazer uma descrição como modelo para ser ensinada e assim não sofrer alterações. Já os gregos, grande número de marinheiros, colonos, soldados tiveram que aprender outras línguas porque os conhecimentos transmitidos pelos intérpretes se perderam, sobreviveram apenas “migalhas”. Não havia preocupação por parte dos gregos em registrar a língua dos povos vencidos ou de qualquer outro povo. A preocupação era com os aspectos filosóficos da língua. Já para os latinos, no contato com os gregos, em todos os aspectos os latinos queriam estar a par de tudo na área de conhecimento, da cultura, na literatura etc. Os gregos era um modelo de cultura a ser seguido. No século XIX, os raciocínios do tipo abstrato, pouco a pouco foram desaparecendo devido a expanções de horizontes provocado pelo conhecimento de várias línguas, pois, a formação e o progresso da gramática comparada permitiram criar novas bases do pensamento lingüístico contemporâneo. Segundo Leroy, pode-se ressaltar que existem muitas maneiras de se estudar a linguagem humana. O autor comenta desde que começamos a nos comunicar, o fazemos de modo automático e natural, não paramos para pensar palavra por palavra no que iremos dizer. Na medida em que “evoluímos” na forma de comunicação e na escrita, criou-se assim uma ferramenta