Grande demais para quebrar
O filme retrata os momentos mais críticos das negociações para salvar, ou não, os bancos que um atrás do outro entravam em processo de falência numa velocidade tão rápida quanto a que o dinheiro é movimento nas bolsas de valores. Após emprestar dinheiro para que milhares conseguissem alcançar o tão esperado “sonho americano” de ter uma casa própria, baixando o nível da análise de crédito, os bancos acabaram montando uma enorme bola de neve: pacotes com hipotecas de imóveis, automóveis e os mais diversos tipos de financiamentos, repassando esses montantes para outros bancos. Financeiras como a Bear Stearns estavam em colapso, algumas vendiam suas ações a preços baixíssimos, outras esperavam a ajuda do Tesouro Nacional, e havia ainda aquelas que estavam tentando fechar negócios internacionalmente. Porém, nesse caso, o que um fizesse seria revertido a toda a cadeia econômica dos EUA e posteriormente a mundial.
O Tesouro Nacional, busca uma solução para algo de tamanha gravidade que se apresenta diante dele e de todo o país. A equipe de Paulson trabalhou muito sobre esse problema, mas era extremamente difícil fazer com que os bancos se mantivessem calmos diante de tal situação. O salvamento dos fundos hipotecários Fannie Mae e Freddie Mac pelo Governo dos EUA gerou uma expectativa de que caso novos agentes estivessem perto da falência, o Estado voltaria a injetar recursos. Os bancos não podiam esperar – e não paravam de apostar uns sobre os outros –, e a equipe do Tesouro não conseguia encontrar uma solução adequada para isso em tempo hábil. E lá se foi o Lehman Brothers, ruindo de vez.
Após serem pressionados por todos – o Tesouro chegou a uma solução: fazer com que os grandes bancos comprassem as ações podres dos que estavam prestes a ruir. Mas aí ainda estavam dois problemas, o primeiro era convencer os grandes bancos a comprarem essas ações e o outro era o tempo que isso levaria. Precisavam de quase dois meses para fechar essas