GRAMÁTICA PADRÃO

RESUMO

GRAMÁTICA PADRÃO
Patrícia Lima Ortelhado

Travaglia (1996), em seu texto “Gramática Padrão – Suas bases e ampliação das mesmas” apresenta e discute os conceitos e as bases necessárias para a ampliação da Gramática Padrão. A gramática padrão é a que registra e divulga o uso de uma norma, a norma padrão, que tem por objetivo uniformizar o uso da língua, formar uma comunidade linguística, que é o conjunto dos falantes que utilizam a mesma língua ou o mesmo dialeto para comunicarem entre si. A norma padrão tem como alguns de seus objetivos a soberania e unidade nacional e facilitar a circulação de bens culturais. Devido às muitas variedades da língua é necessário escolher as formas e usos da língua a serem usadas como norma padrão, usando critérios e argumentos quase sempre não linguísticos e comunicacionais, alguns dos argumentos usados para inclusão ou exclusão das formas e usos da língua na norma padrão culta são: Harmonia; classe de prestígio; vícios de linguagem; estrangeirismo; facilidade de compreensão e a natureza histórica da língua. A Gramática Padrão, quanto à natureza histórica por muitas vezes é apoiada somente na variedade linguística de um tempo anterior ao atual e deixa a variedade contemporânea da língua culta. É importante a existência de uma norma padrão, mas é necessária uma ampliação das bases normativas da gramática padrão, levando-se em consideração alguns aspectos para essa ampliação. Primeiro a questão da estética que nem sempre é fundamental já que é baseada, sobretudo, nos bons escritores da literatura, há que se basear também nos bons escritores de textos de outras classes como reportagens, publicidade, jurídico e os bons textos da natureza oral como religiosa, discursos, conferencias. O primeiro passo para o estabelecimento de uma gramática padrão é a escolha de uma variedade da língua como norma padrão culta, afirma Tavaglia. Assim, a gramática padrão é constituída pela descrição da variedade da língua eleita como norma