Grampos
Retenção: é a resistência ao deslocamento da prótese no sentido cérvico-oclusal, podendo ser física ou mecânica.
Podem ser:
1. Extra-coronários:
a) Circunferenciais: abraçam o dente – geralmente dentes posteriores;
Origina-se sempre do apoio, orientando-se para cervical, tendo como partes constituintes o braço retentivo e o braço de oposição. A única parte flexível na PPR é p terço final do braço de retenção. Ele abre, passar o equador protético e trava no 0,25. Já o braço de oposição está todo em cima do equador protético.
b) Ação de ponta;
Idealizados por Roach, caracterizam-se por seu braço de retenção emergir da sela, tendo sempre sua origem de cervical para oclusal (sai da sela e vai para a área de retenção do dente). É mais estético.
2. Intra-coronários:
a) Precisão;
b) Semi-precisão;
Os encaixes / attachments não substituem as próteses com grampos, são mais frágeis e requerem limpeza e manutenção constante. Porém, são mais estéticos, mais caracterizados e apresentam maior retenção.
Classificação dos grampos extra-coronários circunferenciais
1. Grampo de Ackers (é o mais utilizado)
O braço de retenção cruza o equador protético, sendo que a parte terminal deste braço é flexível e posiciona-se em região previamente estabelecida (0,25). O braço de oposição é rígido em toda a sua extensão, localizando-se à nível do equador protético ou acima.
Indicações: molares e pré-molares em casos ou seguimentos dento-suportados, no sentido mesial para distal na Classe III, quando a única área retentiva de 0,25 estiver oposta ao espaço protético. O dente deverá estar vertical no arco, não pode estar inclinado.
2. Grampo de Gillet – de ação reversa
Quando o apoio e o terminal retentivo estão do mesmo lado. Braço de oposição, corpo e conector menor são iguais ao grampo de Ackers. Deverá alcançar a área retentiva proximal, a partir da face oclusal. O braço do grampo corre inicialmente paralelo à face oclusal, na zona