Gram tica
Cognitivofuncional
Linguística II
O termo Cognitivo-funcional está sendo utilizado para designar um conjunto de propostas teóricometodológicas que caracterizam algumas escolas de natureza distinta, que, adotando princípios distintos dos que caracterizam o formalismo gerativista, apresentam alguns pontos em comum:
Observam o uso da língua, considerando-o fundamental para a compreensão da natureza da linguagem;
Observam não apenas o nível da frase, analisando, sobretudo, o texto e o diálogo;
Têm uma visão dinâmica das línguas, ou seja, focalizam a criatividade do falante para adaptar as estruturas linguísticas aos diferentes contextos de comunicação;
Consideram que a linguagem reflete um conjunto complexo de atividades comunicativas, sociais e cognitivas, integradas com o resto da psicologia humana, isto é, sua estrutura é consequente de processos gerais de pensamento que os indivíduos elaboram ao criarem significados em situações de interação com outros indivíduos.
O modo como compreendemos os fenômenos associados à gramática das línguas mudou ao longo dos anos, ou seja, com a evolução dos estudos, atualmente existem duas tendências linguísticas e Gerativista e a
O que é Gramática cognitivofuncional?
É a gramática que pretende trabalhar a FALA, seus participantes e seu contexto discursivo. Essa concepção de gramática demanda que não se pode estudar a língua separada da fala.
No uso da língua, para entender e compreender o funcionalismo da linguagem humana, temos que levar em conta os aspectos de cunho comunicativo e cognitivo que são atualizados constantemente.
Relação entre o Discurso e a
Gramática
O discurso precisa dos padrões da gramática para se processar e a gramática se alimenta do discurso. Exemplo:
Cliente: Esta televisão não está funcionando!
Vendedor: Não há problema,
Senhor. Vamos providenciar a troca do aparelho.
O vendedor não vai entender a frase dita pelo cliente como uma mera informação, e