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Nesses “lixões a céu aberto” é muito comum à procura de restos de comida entre os detritos por pessoas carentes, a proliferação de ratos e insetos, enfim, há uma série de problemas que precisam urgentemente ser resolvidos. As embalagens de alumínio, plásticos, papel, papelão e outros materiais estão sendo reaproveitados nas indústrias, oferecendo trabalho e renda aos catadores, diminuindo o custo da coleta e aliviando os aterros sanitários, a poluição do lençol freático, nascentes, rios e córregos.
Toda essa precária situação pode ser resolvida com a utilização das minhocas, que em seu trabalho contínuo e silencioso, transforma toda e qualquer matéria orgânica em decomposição, inclusive o lodo das estações de tratamento de esgotos, em excelente adubo orgânico, o HÙMUS.
Há ainda a ressaltar que a utilização das minhocas é absolutamente inodora, pode ser instalada em qualquer lugar e qualquer material orgânico em decomposição, seja esterco, lixo ou lodos residuais não emitirão nenhum odor a partir de 24 a 36 horas posteriores à colocação das minhocas na quantidade adequada. Contudo no Brasil só temos ouvido falar na reciclagem do LIXO INORGÂNICO, que representa em média 20% do total doméstico coletado. Por que não reciclar também o ORGÂNICO BIODEGRADÁVEL, mais poluidor, e que representa cerca de 80% do total? Se a população fosse orientada e estimulada a reciclá-lo em seu próprio domicílio o talvez o problema estivesse solucionado.
A reciclagem domiciliar é mais simples do se imagina. Basta