Graduação

FIALHO, M. Rituais de Cidadania na Grécia Antiga. In. LEÃO, D. F.; FERREIRA, J. R.; FIALHO, M. Cidadania e Paideia na Grécia Antiga. São Paulo: Annablume, 2011, p. 113-144.
Discente: Lucenildo Costa e Silva. / Profª: Lyvia Vasconcelos.
ATIVIDADE DE RESENHA
A professora Dra. Maria do Céu Fialho possui nacionalidade portuguesa e formação acadêmica eclesiástica na Universidade de Coimbra, a mesma é autora de inúmeras obras individuais e também sob a égide de co-autoria, das quais, inúmeras destas, abordando assuntos ou temáticas ligadas diretamente ao seu campo de produção científica, o Mundo Antigo. Ainda podemos afirmar que o posicionamento da autora adequasse enquanto uma postura conservadora em relação, até mesmo, à sua própria formação.
Com relação à obra, destacam-se enquanto principais ideias centralizadoras os seguintes aspectos: a definição entre o Grego e o não-Grego, a definição do conceito de pólis dentro do arcabouço de diversidade grega, a caracterização da nacionalidade Helênica por meio de inúmeras práticas sócio-culturais e, por fim, a importância eventos públicos (rituais) para a consolidação e perpetuação dos ideais religiosos e culturais daquela pátria. Contudo, de forma sequencial e sistêmica, falaremos um pouco mais ao decorrer das próximas linhas com relação as principais ideias supracitadas.
Segundo à autora, tal definição entre o Grego e o não-Grego se dará num primeiro momento exclusivamente pelo caráter linguístico onde este, era atribuído na Grécia Antiga para a impregnação negativa do conceito de bárbaro, portanto, seria considerado bárbaro aquele que não possuía o status de cidadão em qualquer pólis grega, tal indivíduo agora, recebia ainda um aspecto de estrangeirice relacionado ao campo da rejeição social, esta, sendo de certo modo diferenciada na aplicação ou subdivisão do estrangeiro entre: bárbaro, já citado anteriormente e, xenos, indivíduo diferenciado em relação ao anterior devido há existência de um mecanismo de