Graduação
DIGESTÃO ENZIMÁTICA DE CARBOIDRATOS
O amido é um polissacarídeo de origem vegetal, utilizado como reserva energética, sendo constituído por dois tipos de polímeros da glicose: a amilose e a amilopectina. A amilose consiste de cadeias longas, não-ramificadas, de unidades de glicose unidas por ligações do tipo α14, assumindo uma conformação helicoidal. A amilopectina, ao contrário da amilose, é muito ramificada. Na amilose, a porção central da hélice é capaz de se ligar ao iodo na forma iônica (íon iodeto), característica utilizada para identificação de carboidratos.
Moléculas de alto peso molecular (como a amilose e a amilopectina) podem sofrer reações de complexação, com formação de compostos coloridos. Um exemplo importante é a complexação da amilose e da amilopectina com o iodo, resultando em complexo azul e vermelho-violáceo, respectivamente. A figura abaixo esquematiza a interação do iodo com a estrutura do amido:
A ação de enzimas, altas temperaturas, dentro outros fatores, alteram essa conformação e, conseqüentemente, a capacidade de ligação ao iodo. Por exemplo: o amido ingerido na alimentação começa a sofrer digestão química na boca, por ação da saliva por meio da ação da enzima amilase salivar (ptialina). A Ptialina é uma enzima da saliva que, em pH neutro, ou ligeiramente alcalino, digere parcialmente o amido, clivando as ligações alfa 14, e converte-o em maltose (um dissacarídeo). Este processo é incompleto devido ao pouco tempo que o alimento passa na boca e ao fato de a amilase ser incapaz de quebrar as ligações alfa 1-6 existentes entre as moléculas de glicose.
Uma vez que monossacarídeos e dissacarídeos não são capazes de se complexar com o iodo, não haverá mudança na coloração.
FUNCIONAMENTO DO SISTEMA URINÁRIO
O sistema urinário humano é composto, normalmente, por dois rins. Cada rim tem um ureter que conduz a urina produzida nos rins até a bexiga, de onde segue