Graduação
1. A tendência do pensamento histórico e filosófico do século XVIII se dirigia no sentindo da elaboração de uma ciência empírica. Vico, por outro lado, buscava instituir uma “ciência nova” com métodos, processos e critérios de compreensão que diferiam daqueles concernentes às ciências naturais. 1.1. A política, por exemplo, não podia ser compreendida tendo em vista os mesmos aspectos e a mesma observação que desvendava os corpos celestes.
2. Locke e Newton forneceram o terreno para o desenvolvimento das ciências naturais. Este forneceu a metodologia das suas fundações sólidas enquanto aquele forneceu a epistemologia. 2.1. O espírito era desprovido de conceitos – inicialmente uma carta branca – e a repetição de experiências levava a uma “associação de idéias” (na frase de Locke). 2.2. O comportamento humano, por sua vez, era regido por leis semelhantes a dos fenômenos físicos 2.3. Os homens denominavam “mau” aquilo evitavam e “bom” aquilo que desejavam. 2.4. Definidos desta forma, os comportamentos humanos escapavam a necessidade de explicações metafísicas – como, por exemplo, a natureza essencial da vontade. 3. Newton – mentor metodológico do iluminismo - evidenciou que a física podia realizar grandes feitos. Para isso se fazia necessário a combinação da observação disciplinada e da precisão matemática com a rejeição a metafísica.
3.1. À história cabia utilizar esses métodos – que mostraram sua eficiência nas ciências naturais - a fim de alcançar avanços em seus estudos. Ela tornou-se componente integral de uma ciência do homem. 3.1.1. Para os historiadores, filósofos políticos e teóricos sociais do século XVIII a ciência newtoniana era um livro fechado. No entanto foi o mito das realizações método de Newton que dominou o discurso intelectual do período.
4. As Cartas Filosóficas, de Voltaire, apresentavam Newton. Voltaire reproduziu a prosperidade da Inglaterra como conseqüência do empirismo que compunha a sua