graduação
Júlia L. R. Ferro, Natália C. Maciel, Victor P. E. de Santana.
Palavras Chave: Lavoisier, elemento, Dalton.
Introdução
A questão da linguagem na química é de suma importância, tanto no registro das experiências realizadas, quanto na divulgação e comunicação por meio de uma linguagem unificada e de fácil entendimento.
Mas nem sempre o que se tinha era um padrão, no inicio do século XVIII, a linguagem química existente ainda possuía um grande caráter alquímico, substâncias eram identificadas por meio de termos astrológicos, qualidades, nome de pessoas, nome de lugares, e era comum existir mais de um nome para uma mesma substância. Era necessário estabelecer um padrão. O desenvolvimento até Lavoisier
Desde os pensadores gregos surgia a ideia de elemento. Segundo Empédocles, o mundo era formado por quatro raízes (elementos): terra, água, ar e fogo; Aristóteles partilhava do mesmo pensamento com a inclusão de mais um elemento, o éter. Para Aristóteles, todas as substâncias existentes seriam formadas pelos quatro elementos.
A introdução da teoria de “enxofre-mercúrio” atribui-se a Jabir ibn Hayyan, segundo a sua teoria, todos os corpos seriam formados pelos dois princípios: o enxofre teria a propriedade de combustível e mercúrio o caráter metálico.
Porém, a prática estava muito à frente da teoria, na era helênica o mundo antigo já conhecia mais de seis elementos metálicos e dois não metálicos. Os egípcios conheciam ouro, prata, cobre e ferro. Quanto aos não metálicos, carbono e enxofre, eram conhecidos desde o homem da caverna na forma de fuligem e carvão. Os antigos sabiam desses elementos, mas não os conheciam como tal, não tinham ideia da definição de elemento, que se originou com os filósofos.
A teoria dos quatro elementos foi primordial para o começo da ideia científica do que era um elemento.
Após séculos da predominância da teoria dos quatro elementos de Aristóteles, Robert Boyle