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Discussão relativa à obra de Heródoto e suas respectivas adaptações cinematográficas
A respeito da famosa batalha de Termópilas temos duas adaptações cinematográficas que se destacaram bastante. A primeira “Os 300 de Esparta” dirigida por Rudolph Maté, que permaneceu bastante fiel à narrativa do livro XVII de Heródoto, mesmo não sendo possível descrever a ascensão do império persa, a sua formação militar, a união do conselho e o drama vivido por Xerxes, marcado pela insegurança de enfrentar os poderosos gregos. Já o filme mais recente “300” dirigido por Zack Snyder é uma adaptação das histórias em quadrinhos do prestigiado autor Frank Miller, onde existe todo um contexto montando o cenário, no entanto, o foco está na guerra e na imagem do supersoldado Espartano. Teremos nos filmes a construção do vilão, Xerxes, o imperador tirano, que pretende conquistar toda Grécia por uma questão de ego, já que ele se considera Deus e Rei. No entanto, no livro XVII temos outra visão, a de um herdeiro que tem como responsabilidade se vingar dos atenienses e submeter toda a Europa a sua condição de soberano, tornando se assim o imperador de todo o mundo, uma vez que já tinha conquistado a Ásia. Fato que enfurece o “Deus Rei” foi a forma desrespeitosa que os atenienses e os espartanos trataram seu emissários, uma vez que ele pediu submissão desses povos através da oferta simbólica de terra e água, onde foram atirados a lama pelos atenienses e convidados a procurar ambos elementos em um poço profundo, pelo rei Leônidas, “THIS IS SPARTA”, essa cena no segundo filme retratou de forma marcante a resposta dos espartanos. O filme de Rudolph Maté apresentou uma visão bem mais realista da história, uma vez que se comporta como uma adaptação mais próxima do livro. Enquanto o de Zack Snyder retrata mais a figura do herói, do espartano como um supersoldado, descentes do próprio Hércules, onde Leônidas seus bravos