graduação

“O Homem do Século XVI”. FEBVRE, Lucien.

O autor começa seu texto falando da importância da história e sua finalidade que é a de estudar as obras do homem, que nem sempre são boas, são guerras, conflitos, oposições entre raças e nações dentre outros.
A partir dai, prossegue escrevendo sobre como o homem foi visto durante séculos, por influencia dos dogmas da Igreja Católica, como o centro do universo desempenhando um papel de destaque no “drama mundial”.
No século XVI, essa teoria do homem como o centro da criação divina foi sendo descontruído pelo Renascimento baseado na ciência, considerando homem como as outras criaturas da natureza sem nenhum privilégio diante dos demais. Sendo assim estava então estabelecido o grande conflito entre a religião e a ciência.
A história dentro deste conflito entre a ciência e a religião desempenha um papel importantíssimo, segundo o autor é através dela que se pode observar a constante metamorfose humana em seus pensamentos e atos.
O autor descreve como era o homem do século XVI, sua característica principal é ser nômade. Em seguida o compara com o homem atual caracterizado como um ser urbano, o qual invade os espaços, modificando-os, tornando o campo cada vez mais urbanizado inserindo seus hábitos no meio rural.
Ao longo do texto o autor escreve sobre as modificações físicas e mentais que o homem sofreu ao longo do tempo, como a mobilidade interferiu nestas mudanças.
Nas palavras do autor:
Em resumo, e para concluir em duas palavras: o homem do século XVI é o que chamamos em nossos pomares uma árvore de “ar livre”. Nós, homens do século XX, não somos mais árvores de estufas, com todos os inconvenientes, todas as enfermidades, e todas as inferioridades. (p.10)