Graduação
FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE PARANAGUÁ-UNESPAR/FAFIPAR
Curso – Pedagogia
FERNANDA PEREIRA MARTINS RODRIGUES
Resumo do livro:
EDUCAÇÃO COMO EXERCÍCIO DO PODER
1º Ano – Noturno
Paranaguá – 2013
Educação. A educação é conceituada pelo senso comum, ou ensino como aprendizagem e/ou educação como moral e valores. Que separados, um cabe à escola, e outro à família. Porém, o que realmente importa, não são definições, e sim a forma “não cientifica”, ou seja, como a educação ou ensino é problematizado. De modo geral, acredita-se que a educação se resume ao ato do educador transportar informações ao educando, “simples passagem de conhecimento e informações de quem sabe para quem não sabe” (p.21). Na verdade, ao educador só cabe à exposição do conteúdo ao aluno, o qual precisa tomar iniciativa para melhor compreensão do assunto. O que mais chama a atenção nesse processo é o conteúdo, o professor como interlocutor e o aluno receptor, usando como ferramenta a linguagem escrita ou oral, tornando-se independente do método de ensino, visando à qualidade e quantidade.
Didaticamente, a base desse método é começada do simples para o complexo. O educador não é nada mais do que um explicador do ensino. Essa é uma concepção tradicional, não apenas morando no senso comum, mas um pouco melhorado na fala de acadêmicos e pessoas mais íntimas da educação. Para provar, podem-se comparar salas de aula do ensino fundamental e salas de aula de graduação, o contexto é o mesmo: professor com o saber, alunos para saber.
O foco é comparar ou não comparar e separar o singelo conceito do senso comum com o conceito crítico da educação, o homem no centro, faz história, e por sua vez, torna-se cultural, social e político. No político, no sentido amplo, na convivência com outras pessoas. Sendo sujeito histórico, o objetivo da educação é formá-lo como cidadão e preparando-o para conviver democraticamente em