Graduando
Os três capítulos consistem nas respostas dadas por Madison as críticas ao modelo de divisão da Câmara. A primeira crítica feita, no cap. 56, é que a Câmara será pequena demais para reunir a necessária soma de conhecimentos a respeito dos interesses de seus representados, pequena em relação à quantidade de deputados.
A reposta dada a essa crítica é que o deputado deve estar a par dos interesses dos seus representados, porém, não pode ir além das particularidades e interesses relacionados à competência funcional e as possibilidades do seu cargo. Em caso de assuntos específicos que poderiam fugir ao conhecimento dos deputados, a solução é recorrer ás informações existentes. Entretanto, existem assuntos que exigem maiores conhecimentos, locais, e esses são: comércio, taxação e milícia.
Madison contrapõe isso, pois fala que no comércio as informações particulares dizem respeito ás leis e á situação particular de cada Estado, e para isso poucos deputados seriam suficientes para prestação de contas com o conselho federal. A taxação seguiu no mesmo sentido, pois, os representantes de cada Estado trarão conhecimentos das leis dos Estados representados e de seus respectivos distritos, a milícia também se aplica a mesma correlação aplicada à taxação, pois apesar de ocorrer variação de leis nos Estados ela não se diverge muito em relação aos distritos de um mesmo Estado.
Fala-se sobre o acréscimo de representantes no governo conforme o aumento da população for se efetuando. Usando a Grã- Bretanha como referência, Madison fala que um representante para cada trinta mil cidadãos seria adequado para resguardar os direitos dados a estes pela Constituição.
A próxima crítica apresentada encontra-se no cap.57 e é em relação aos membros da Câmara serem eleitos pela elite e por isso só iriam satisfazer os desejos dessa. Madison, fala que qualquer Constituição política possui como objetivo, pelo menos em tese,