Graduando

PEÇA: A FONTE DA SORTE
Ato 1: Antes do Jardim
Ê, ô, bem vindos ao jardim.
Sinta o vento, faça chuva sobre nós,
Vamos colher as espigas douradas
Ê, ô, bem vindos ao jardim

(Começar com um balé de plantas do jardim cantantes, essas plantas flores e arbustos falarão durante a canção sobre o jardim e suas propriedades / no fundo do palco todos começam a gritar “eu, eu, me escolhe!” até que as plantas trarão para o palco as três bruxas e o cavaleiro azarado.)

Amália: Ai, eu não aguento vocês... levantem-se!
Ana: Desculpe, nesse estado em que me encontro, não tenho forças para me levantar sozinha...
Agatha: Vamos lá eu te ajudo!
Cavaleiro: Eu também Mi Lady!
Ana: OH! Não! Quem és tu? Quem o trouxe aqui?
Agatha: Homessa! Já será muito difícil escolher qual de nós três vai se banhar na Fonte da Sorte! E ainda vem você para disputar conosco?
Amália: Perdoem-me amigas, eu entrei em desespero quando fomos puxados pelo jardim... no calor do momento me agarrei a este honorável senhor e o trouxe também...
Cavaleiro: Caras senhoras... por favor não se preocupem... que chance tenho eu junto a três damas tão distintas e que contam com a sorte de serem bruxas e de manipularem a magia da natureza! Eu, um pobre cavaleiro azarado, solitário e triste não terei chance alguma de chegar à fonte! Vou desistir agora e deixar o jardim encantado!
Amália: Oh não cavaleiro, não desista!
Agatha: Não seja covarde, cavaleiro! Como então poderás ter algo na vida sem persistir?
Ana: Seja homem! Use tua força! Acompanhe-nos para não se arrepender pela covardia! Já que está aqui, convém que lute até o fim.
Cavaleiro: Bem, a mim é compreensível buscar a sorte da fonte... mas, se me perdoem a indiscrição, por que tão admiráveis senhoras desejam banhar-se na fonte?
Agatha: Tu és cego, cavaleiro? Não reparou em mim? Veja só minhas roupas... trapos velhos... estou pobre, fui vítima de um bruxo malvado que morava perto de minha casa... ele me roubou tudo! Minha casa, todo o meu ouro