graduando

Ângelo Serpa, O espaço público na cidade contemporânea
São Paulo: Editora Contexto, 2007, 208 p.
Aluna: Angélica Santos Nesta obra o autor busca analisar os espaços públicos seus usos, qualificações e destinações, avaliando diversas condicionantes espaciais e sociais se utilizando de teorias de outros autores citados. O espaço é discutido como possibilidade de ação política e como agente qualificador do espaço em nove capítulos; Acessibilidade; Valorização Imobiliária; Visibilidade; Turismo e Especularização; Natureza e Intersubjetividade; Cultura e Participação Popular; Manifestação da Cultura Popular; Representações Sociais e Digressões.
No primeiro capítulo o autor mostra os efeitos das apropriações de espaços públicos por diversas entidades no social, segregando ou hierarquizando espaços públicos, mostra que acessibilidade deve ser observada também em seu sentido simbólico, pois é nesse sentido que muitas vezes as ações de agentes sociais vão refletir.
Citando outros autores como Arendt e Habermans, mostra como o espaço publico pode servir de local de representação de diversidade “… lugar da ação política e de expressão de modos e subjetivação não identitários, em contraponto aos territórios familiares e de identificação comunitária.” (SERPA, 2007, P.16) e para Habermas, “… o espaço público seria o lugar par exellence do agir comunicacional, o domínio historicamente constituído da controvérsia democrática do uso livre e público da razão.” (SERPA, 2007, P.16).
O autor ressalta a diferença entre “ diferença e desigualdade”, a primeira não prevê em princípio possibilidade de hierarquização, sendo diferente no sentido de alteridade, a segunda por sua vez exige um parâmetro global de comparação.
A relação entre acessibilidade e valorização imobiliária tem geralmente relação inversamente proporcional, um parque que é utilizado como representação de desejos privados, dificilmente será acessível a todas as classes sociais. Além de muitas vezes serem pouco