Graduando

É difícil pensar as origens da ecologia politica no Brasil, pois os primeiros documentos escritos se confundem com os primeiros olhares dos europeus sobre a natureza brasileira, e nesse contato já havia dois elementos, uma natureza bela, e o pensamento de como usufrui-la.
Quando o Brasil foi descoberto os cronistas queriam chamar a atenção dos europeus e para isso usavam a natureza mostrando sua utilidade, havia coisas que chamavam a atenção das pessoas para o novo mundo, uma era a cultura renascentista as pessoas gostavam das descobertas, e a era o olhar mercantilista, na expansão do comercio.
Podemos observar isso no próprio nome Brasil, que vem do pau-brasil a arvore que foi o primeiro elemento explorado, então a nova terra não passava de um grande pau-brasil (a escolha do nome teve muitas criticas, em maior parte pelo frei Vicente que queria um nome religioso como era antes “Santa Cruz”, mas a sociedade mercantilista não poderia deixar esse nome mesmo com as suas bênçãos), rica natureza que podia ser explorada sem problemas, então o nome sempre foi associado à exploração, essa exploração ficou enraizada no país se tornando algo cultural. A temática da natureza estava presente na literatura, que criava um clima de louvor presente no romantismo, só que nesse meio é difícil encontrar a relação entre natureza e politica no Brasil.
Jose Bonifácio é um importante “defensor” da natureza neste período, participou da politicamente (durante 22 meses permaneceu no governo), seu trabalho de observador estava associado à de administrador publico, uma das funções dada à floresta por Bonifácio era ela servia de esconderijo para as pessoas, para ele a natureza não era algo a ser contemplado e guardado em sua beleza original, ele queria utilizar a natureza para desenvolver o país, mas não da forma que estava com um grande desperdiço dos recursos, ele achava que desenvolvimento econômico poderia andar junto com a preservação, para isso a economia