Graduando

CASO CLINICO 1
1- A dermatite de contato é uma reação de hipersensibilidade do tipo IV mediada por células T, resultante do contato de substâncias sensibilizantes com apele, principal órgão atingido. Essa doença se encaixa no grupo de hipersensibilidade do tipo tardio e requer a ativação, proliferação e mobilização de células T antígenos específicos. Após o contato com o antígeno, que pode ser desde vírus, bactérias, fungos até produtos químicos, as células T liberam citocinas e quimiocinas que atraem e ativam outras células como monócitos e macrófagos. Essas ultimas células liberam enzimas lisossomais ou ingerem e destroem os antígenos levando às reações de hipersensibilidade como coceira e eritemas.
2- O quadro clinico da paciente de lesõespruriginosas e eritematosas levava à conclusão de que o caso fosse uma dermatite, ou seja, uma reação de inflamação da pele. Essa dermatite apresentada pela paciente poderia ser tanto de origem hereditária, como a dermatite atópica, como causada pela reação a algum alérgeno. Como foi relatado pela paciente a inexistência de casos de dermatite atópica na família, chega-se à conclusão que a dermatite em questão é de contato.
3- Sim, existem. Além das lesõespruriginosas e eritematosas apresentadas pela paciente, a dermatite de contato pode apresentar como sintomas a sensibilidade na área exposta, inchaço localizado, lesões na pele como erupção, vesículas e bolhas, descamação ou engrossamento da pele, e até mesmo calor na região exposta ao agente alérgico.
4- Os testes de contato, também conhecidos como teste epicutâneos ou patch test são testes indicados para pacientes com suspeita de dermatite de contato e que auxiliam na descoberta do agente causador. Os testes consistem na aplicação de pequenas quantidades de substâncias em pequenas placas fixadas nas costas do paciente onde ficam por 48 horas. Após esse período de tempo, as placas são retiradas e após mais 48 horas faz-se a primeira leitura do teste, analisando-se as