Graduando

“AS SÍSTOLES E DIÁSTOLES DA ERA REPUBLICANA: DO FEDERALISMO OLIGÁRQUICO AO FEDERALISMO DEMOCRÁTICO”

Este tópico do texto vai narrar o período dos últimos cem anos da república federativa brasileira, dando ênfase á mudança do federalismo oligárquico, ligado à elite rural detentora de terras e produtora agrária e o federalismo democrático, que consistiu na descentralização política e partidária a partir das mudanças da constituição de 1988.
O Brasil durante a república velha passaria por um trauma por razão da constituição de 1891 que descentralizou o poder do estado erradamente, transformando as regiões e se configurando um regionalismo exagerado. Após esse erro, o Brasil rumou a um federalismo centralizador que intervia nas decisões políticas, mas era corporativista devido a várias mudanças no cenário mundial, causando vários conflitos entre os centralistas e seus predecessores regionalistas, durante a década de trinta. No mundo a essa época, expandia-se uma social-democracia, que no Brasil, remetia-se ao governo da era Vargas, que centralizando o poder, ficou a margem das polêmicas e doutrinas que ligavam a federação. O estado novo reforçou seu centralismo, mas soube dialogar com os interventores estaduais, dando lhes poder de decisão, mas sempre de observando de perto, o movimento regionalista, fazendo-os se adequar ao modelo centralizador. Assim, o primeiro governo de Vargas conseguiu movimentar a máquina estadual e reconheceu juridicamente o município, como arma de defesa contra o poder crescente estadual.
Ao longo do governo Vargas, este veio a promover uma maior “visualização” e até mesmo inclusão das regiões a época, marginalizadas. O poder São Paulo-Minas Gerais foi rompido e houve um trabalho de inserção com caráter cultural e econômico para o estreitamento das relações do estado com as regiões menos favorecidas.
Ao longo do ciclo em que se desenvolveu o Brasil (1930-80), a federação foi marcada pelo domínio regional oligárquico que de tempos em