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Just-in-time

Just-in-time (JIT) ou abordagem enxuta é uma filosofia que pretende mover-se numa estrutura organizacional com o objetivo de eliminar todos os desperdicios, desenvendo processos mai rápidos, confiaveis, mantendo alta qualidade, porem com baixos custos. Há vinte anos, esta abordagem era vista como radical até mesmo pelas grandes e sofisticadas empresas, entretanto, na cultura adaptativa das organizações contemporâneas essa visão torna-se cada vez mais necessária e utilizada. As organizações tradicionais visavam alcançar seus objetivos mas utilizavam-se de processos longos e ininterruptos ao contrário do JIT, onde a proposta é uma elaboração de processos que visam uma melhor utilização dos meios. Para o JIT, os estoques são vistos como um “manto negro”, ou seja, estendido sobre o sistema de produção, evitando que os problemas sejam descobertos. Por ser um sistema de administração da produção que determina que nada deve ser produzido, transportado ou comprado antes da hora exata, o estoque de matérias primas é minimo e suficiente para poucas horas de produção. Para que isso ocorra de forma efetiva, os fornecedores devem estar conectados com o sistema da empresa. Conforme a figura abaixo.

Quando ocorre interrupções de produção no sistema tradicional, os estoques permitem que cada estágio continuem trabalhando, atingindo alta utilização de capacidade, isso faz com que a produção extra fique acumulada em grandes estoques. Não há sentido algum em manter um sistema que dificulta o aprimoramento da produção, uma vez que, numa operação enxuta, tem-se uma visão clara de diferentes contextos, podendo assim interferir de forma imediata e precisa nos problemas que venham a aparecer. Vista como a praticante líder da abordagem no Japão, a Toyota desenvolveu um conjunto de práticas que deu origem a filosofia enxuta ou JIT. Isso se deu por conta da reação ao aumento dos preços do petroleo no inicio dos anos