Graduanda
Os novos tempos pós-modernos começaram, segundo Charles Jenks, em5 de Junho de 1972, quando o grande conjunto habitacional de Pruitt-Igoe em St Louis, nos EUA, foi dinamitado após ter sido julgado inabitável. O projeto de Le Corbusier fiel aos princípios da “Carta de Atenas”. A implosão do conjunto significou o fim da sustentação a este tipo de programa arquitetônico.
Esta nova maneira de pensar a arquitetura não abandona o monumentalismo e não rompe de maneira radical com as técnicas características do modernismo.
O pós-modernismo nega o universalismo, a generalização, qualidades e procedimentos básicos no modernismo.
A associação simples de formas geométricas, a exuberância de cores e materiais incomuns insinua o irracionalismo.
Aí reside a diferença em relação aos movimentos modernistas, pois faziam apelo a novos códigos de representação, com uma preocupação clara de inteligibilidade.
Grandes autores da estética literária moderna criaram sofisticados códigos de expressão de interpretação.
O desconstrucionismo focaliza a pluralidade quase infinita de sentidos e se opõe diametralmente às proposições de ordem do discurso da crítica estrutural moderna.
Existe um irracionalismo na base do saber que precisa ser considerado e a dicotomia tradicional, ciência/razão versus mito/magia/religião, não passa de ideologia autoritária que confere à ciência a exclusividade do conhecimento.
Se compararmos os valores estabelecidos por este verdadeiro culto à razão e as posições atestadas pelo movimento pós-moderno, fica claro que a oposição mais importante se articula se articula em torno da negação da razão como único principio legitimo da cultura e do saber.
A modernidade constrói sua identidade muito mais sob a forma de um duplo caráter: de um lado o território da razão, das instituições do saber metódico e normativo; do outro, diversas “contracorrentes”, contestando o poder da razão.
Se percebe desde já o desenho de uma outra