Graduanda

INTRODUÇÃO

No contexto educacional do sistema de educação pública do Brasil, encontramos, em grande parte das vezes, o ensino de Língua Estrangeira como sendo somente a transmissão de vocabulário, regras gramaticais ou o cumprimento dos exercícios propostos no livro didático. Considerando que o uso do livro didático visa facilitar o trabalho do professor no processo de ensino em sala de aula, podemos pressupor que a escolha do material a ser utilizado deve ser de suma importância para pedagogos e docentes.
No entanto, o que muitas vezes ocorre é uma es colha aleatória do livro didático, baseada em propagandas, marketing ou até limites no orçamento, onde não percebem-se as consequências que uma má escolha pode acarretar no processo de ensino-aprendizagem.
É preciso que os docentes analisem o material que pretendem utilizar em sala de aula levando em consideração o contexto social dos alunos e baseados nos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino de Língua Estrangeira, sendo que o mesmo afirma que:
“A aprendizagem de uma língua estrangeira deve garantir ao aluno seu engajamento discursivo, ou seja, a capacidade de se envolver e envolver outros no discurso. Isso pode ser viabilizado em sala de aula por meio de atividades pedagógicas centradas na constituição do aluno como ser discursivo, ou seja, sua construção como sujeito do discurso via Língua Estrangeira. Essa construção passa pelo envolvimento do aluno com os processos sociais de criar significados por intermédio da utilização de uma língua estrangeira.”
Desse modo, os docentes responsáveis pela escolha do livro didático a ser utilizado em sala de aula deve levar realizar uma análise baseada em critérios que contemplem as concepções e os objetivos do ensino de língua estrangeira propostos nos Parâmetros Curriculares Nacionais.
Assim, os alunos do primeiro ano do Curso de Letras Estrangeiras Modernas – Inglês da Universidade Estadual de Londrina elaboraram uma análise de livro didático de