Graduanda
A existência de meios alternativos para experiências científicas em animais
Julia Costa e Costa¹
Thaís Lima Lacerda²
Resumo: Em tempos de avanços científicos, nos perguntamos qual o limite da Ciência e onde a Bioética começa a intervir. A existência de meios alternativos para a realização de experiências científicas e a teoria dos “3 R’s” nos leva a refletir sobre um futuro com grandes descobertas.
Palavras-chave: Bioética; experiências científicas; meios alternativos.
O termo Bioética foi criado pelo Bioquímico Van Rensselaer Potter para descrever uma nova filosofia que procura integrar a biologia, a ecologia a medicina e os valores humanos. Em tempos de discussões com as experiências científicas realizadas em animais, como por exemplo, a polêmica que envolve o Instituto Royal, nos perguntamos onde foi parar a Bioética.
A experimentação animal é definida como toda e qualquer prática que utiliza animais para fins didáticos ou de pesquisa , mas o termo Bioética e bem- estar animal não é levado a sério, em alguns casos as pesquisas feitas são puramente estéticas e irrelevantes. Animais são submetidos a vivissecção, mesmo essa sendo liberada por lei:” Art 4º - O animal só poderá ser submetido às intervenções recomendadas nos protocolos das experiências que constituem a pesquisa ou os programas de aprendizado cirúrgico, quando, durante ou após a vivissecção, receber cuidados especiais.”, que permite uma reflexão sobre a questão do sofrimento animal. Porém, estar dentro da lei não significa que tais animais não estejam sendo submetidos a procedimentos não éticos.
Segundo a Lei nº 11.794, Lei Arouca, vigente no Brasil desde 2008, é considerado crime o uso de animais em experimentos quando há outros métodos possíveis. Entretanto, no Brasil ainda não existe nenhum órgão que invalide o método dessas experiências.
A ciência tem se esforçado bastante para tentar reduzir os testes em animais, e para isso, muitas instituições