Graduado
“A educação para e (na) democracia, de maior profundidade e abrangência, ocupa-se da formação dos sujeitos para a vivência de valores republicanos e democráticos, tornando-os cônscios de sua dignidade e a de seus semelhantes, de modo a fomentar a solidariedade”.(AUAD, 2011, p.25). “A educação para a democracia consiste ainda na Cidadania Ativa, ou seja, na formação para a participação na vida pública como governante ou cidadão comum” (BENEVIDES, 1996, P.228).
“A união de referências de Benevides (1996) e Zaidman (1996) auxiliou-nos a construir a seguinte assertiva: o fato de as meninas e os meninos frequentarem juntos a escola não garante que haja co-educação. Ou seja, na escola não estão garantidas sequer as regras democráticas tradicionais, no sentido da igualdade diante das normas, igual uso da palavra, direito à escolha e à participação”.(AUAD, 2011, p.25).
“A mistura de meninas e meninos no ambiente escolar não equivaleria, desta forma, ao ideal de co-educação. Para que este fosse levado a termo, a escola mista teria de ser pensada, questionada e analisada a partir das relações de gênero e das relações entre os sexos que estão em jogo cotidianamente.”(AUAD, 2011. p.25).
“Assim como a educação para a democracia a co-educação pode ser uma ideia prático regulativa. A co-educação pode ser entendida como um modo de gerenciar as relações de gênero na escola, de maneira a questionar e reconstruir as ideias sobre o feminino e sobre o masculino”.(AUAD, 2011, p.26).
“Pode haver educação democrática sem que esta seja guiada pelo ideal de educação para democracia. Assim como pode haver