Gradin
Curso: MBA mercado de capitais
Disciplina: Governança corporativa - centro universitário UNA
ESTUDO DE CASO GRADIN E ODEBRECHT
O grupo Odebrecht em meados da década de 70, quando a empresa ainda restringia sua atuação na região da Bahia, necessitava de capital devido a uma crise de liquidez. Visto este cenário, Victor Gradin, da família Gradin, efetuou um aporte financeiro na organização, que em contra partida, lhe garantiu direito a uma fatia de seu capital, chegando a deter 20,6% do total.
Com o decorrer do tempo, a Odebrecht ganha forças no mercado nacional e internacional, formando um conglomerado de 12 empresas, que atuam em setores que vão da construção pesada, passam pela petroquímica e chegam à exploração de petróleo.
A relação que antes era amigável, entre o Victor Gradin e o Norberto Odebrecht, se vê abalada com a chegada das novas gerações das famílias no comando do grupo. Esse conflito vem à tona no momento em que a empresa apresenta excelentes resultados, a Odebrecht está com atuação em mais de 20 países e um faturamento que vem superando a casa dos 40 bilhões de reais.
Marcelo Odebrecht, presidente e neto do grupo, que tomou a decisão de exercer o direito de adquirir a parte pertencente à família Gradin, visto que estava previsto no acordo feito entre ambas às partes, que o Victor Gradin venderia sua participação para a família Odebrecht ao completar 70 anos de idade.
Por meio da Holding Graal, pertencente á família Gradin, o Victor repassa suas ações para seus filhos Miguel, Bernardo e Ana Maria, os mesmo não aceitam a proposta feita pelo Marcelo Odebrecht no valor de 1,5 bilhões de dólares pela participação que possuem no grupo, estabelecem um valor de 3 bilhões de dólares para deixar a sociedade, o dobro proposto pela parte.
Na minha visão, apesar da complexidade dos fatos, concordo com a parte proposta pela família Odebrecht, já que o acordo inicial seria que a família Gradin deixaria o comando da