GR CIA ANTIGA
A Grécia Antiga é considerada pelos historiadores como uma civilização de grande esplendor cultural. Os gregos desenvolveram a filosofia, as artes, a tecnologia, os esportes e muito mais. Tamanha era a importância desta cultura, que os romanos, ao invadir a Península Balcânica, não resistiram e beberam nesta esplendida fonte cultural.
A PÓLIS GREGA
As pólis gregas eram as cidades-estado da Grécia Antiga. Estas cidades possuíam um alto nível de independência, ou seja, tinham liberdade e autonomia política e econômica.
Nas pólis não existia separação entre as áreas rural e urbana, nem existiam relações de dependência. Muitos habitantes das pólis, principalmente da nobreza, habitavam em casas de campo.
A grande novidade na sociedade grega do período arcaico foi a invenção da propriedade privada. Numa sociedade com claro predomínio social do guerreiro, esta inovação trouxe um personagem novo, o guerreiro-proprietário. A divisão social (baseada em pequenos, médios e grandes proprietários) tornava mais complexa a sociedade grega que as anteriores.
A consequência foi a transferência do poder de antigos reis para um grupo restrito de poderosas famílias de guerreiros que haviam se tornado proprietárias e que podemos chamar de aristocracia.
A repartição desigual de terras gerou uma vasta classe de empobrecidos que, necessitando de empréstimos tomados aos mais ricos para sobreviver, passaram a sofrer a escravidão. E a necessidade de fugir da escravização levou os mais pobres a ocuparem novas áreas ao longo do mediterrâneo (sul da Itália e Sicília, às margens do mar Negro).
Tal expansão colonizadora incentivou as atividades comerciais propiciando o surgimento de uma nova aristocracia – gregos enriquecidos pelo comércio. Com isto, a antiga aristocracia se vê diante de um problema: além das pressões populares para deter a pauperização, a pressão dessa nova aristocracia para participar das decisões políticas das pólis.
Atenas, Esparta, Mégara, Corinto, Argos e