Gps na eng.civil
A constante evolução dos equipamentos e softwares na área de topografia propiciou um ganho considerável em produtividade e qualidade na confecção dos mapas que servem de base aos projetos de Engenharia. O propósito deste trabalho é a analise comparativa dos dados de altimetria obtidos por três diferentes equipamentos de grande uso no mercado nacional, ou seja, a Estação total, GPS geodésico e GPS navegação, a fim de podermos avaliar a possibilidade do uso dos equipamentos rastreadores GPS para elaboração da hipsometria terrestre. Á área em estudo encontra-se no Campus Luiz de Queiroz da Universidade de são Paulo, no município de Piracicaba, Estado de São Paulo, cujas coordenadas aproximadas são: latitude de 22 o 42´40 S e longitude de 47 o 37´30 W, sendo os dados coletados no mês de julho de 2002. Para avaliar o desempenho dos receptores GPS de Navegação e Geodésico em levantamentos altimétricos para fim de sistematização de terras, foram levantadas áreas com declividades diferentes (0 a 1%; 2 a 4% e 5 a 8%), simultaneamente pelo método topográfico convencional, utilizado uma Estação Total, de acordo com a NBR 13.133 Execução de Levantamento Topográfico, e com os receptores GPS, sendo posteriormente calculados os volumes de terras para a comp aração dos resultados. De acordo com a metodologia empregada e os resultados obtidos, as principais conclusões foram: a) foi possível avaliar o erro cometido pelos equipamentos descritos, confirmando assim a possibilidade de uso do GPS Geodésico e descartando o uso do GPS de navegação para fins de sistematização de terras; b) com o uso do GPS diferencial os volumes entre os MDTs (Estação Total x GPS Geodésico) analisados em nove áreas com declividades diferentes esta em média 0,67% quando comparada as superfícies geradas, o que pode ser considerado como aceitável, e não significativo quando da execução dos serviços de sistematização terras o que vem ratificar o uso do equipamento GPS geodésico,