GPA x Casas Bahia
Administração Estratégica – T01
AQUISIÇÃO DE EMPRESAS – Uma análise da compra da varejista Casas Bahia pelo Grupo Pão de Açúcar
Amanda Costa (363799)
Bárbara Louisie Araújo (356499)
Juliana Medeiros (356518)
Ludovic Trubert (356522)
1. Introdução
Fusão e aquisição são termos bem diferentes. Essa distinção pode ser notada quando tratamos de negócios – mais especificamente da ‘união’ de empresas. Fusão trata-se da união de duas ou mais empresas, que juntam seus patrimônios, deixam de existir individualmente e formam uma nova unidade comercial. Já na aquisição, o patrimônio total da empresa que se pôs à venda passa a ser totalmente controlado pela empresa compradora, mas continuam a existir individualmente, com suas respectivas características. Uma das grandes motivações para a realização dessas transações é a busca por novos mercados consumidores ou mesmo o reforço de sua posição no mercado em que atua.
Essas operações podem trazer muitos benefícios aos consumidores, visto que a nova empresa passa a oferecer uma maior gama de serviços. No entanto, caso haja uma concentração de poder de mercado, isso afeta a concorrência e o consumidor sai perdendo.
Para que situações desse tipo não ocorram, órgãos competentes fiscalizam e controlam essas operações econômicas. A Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE), do
Ministério da Fazenda é o órgão que analisa primeiro a validade legal da operação, seguida pela
Secretaria do Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça. Essas duas secretarias enviam seus pareceres ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), órgão regulador que dá o parecer final, aprovando, rejeitando ou impondo restrições à operação.
O caso a ser tratado, grupo Pão de Açúcar compra Casas Bahia, é um exemplo de aquisição, onde as duas empresas, por estratégia do comprador, continuaram a existir com suas próprias características e foram submetidas à algumas restrições, como abrir mão de algumas lojas em