Governos jânio quadros e joão goulart (1961-1964):
A vitória de Jânio Quadros na eleição foi surpreendente. Embora contasse com o apoio da UDN, o favorito era o general Lott (PSD-PTB).
Governo polêmico:
Em apenas oito meses de governo, todo o carisma das eleições já havia se dissipado. Jânio adotou uma política externa independente, em plena Guerra Fria; condecorou o líder comunista Che Guevara; suspendeu as corridas de cavalo durante a semana; proibiu as brigas de galo e a utilização de biquínis.
Crise política:
A constituição determinava a posse do vice-presidente, João Goulart. Acontece que Jango encontrava-se em viagem à China, país comunista.
Volta ao presidencialismo:
Em plebiscito realizado em janeiro de 1963, 90% dos eleitores votaram pela volta do presidencialismo. Assim, Jango passou a ter poderes para governar o Brasil e colocar em prática suas propostas.
Ebulição social:
Havia um quadro de instabilidade econômica, greves operárias por todo o país e movimentos pela reforma agrária
Reformas de base:
Diante do quadro de crise, o presidente passou a defender a realização de amplas reformas que, segundo ele, seriam capazes de reduzir as desigualdades e injustiças sociais. Comício da Central do Brasil em 13 de março de 1964.
O Golpe de 1964 e os três primeiros governos militares:
Jango e as Reformas de Base:
A elite reagiu negativamente às propostas de reformas de Jango e uniram-se a setores mais conservadores do Exército para a deposição do governo.
O Golpe de 1964:
Em 31 de Março, tropas militares depuseram o governo. Jango, ciente de que uma reação levaria o país à Guerra Civil, exilou-se no Uruguai.
Fases da Ditadura:
_ 1964-68 – Implantação e consolidação do Regime;
_ 1968-74 – Auge da repressão e do autoritarismo, conhecido como os “anos de chumbo”;
_ 1974-84 – Processo lento e gradual de abertura e transição à redemocratização.
Governo Castelo Branco (1964-67):
Bipartidarismo:
Significou a extinção dos tradicionais partidos