Governos Gerais - Capitanias Hereditárias
Diante dos maus resultados das Capitanias Hereditárias, o Rei Dom João III, em 1548, resolveu centralizar a administração, criando o Governo-Geral, cujo dirigente, o Governador-Geral, possuía autoridade superior à dos capitães-donatários e deveria ajudá-los naquilo que necessitassem.
Regimento, foi um documento que dava poderes ao primeiro governador geral.
Tomé de Sousa foi o primeiro governador-geral, chegou ao Brasil em 49, em uma expedição com mais de 1000 pessoas, ele foi o responsável pela criação da primeira capital do Brasil: Salvador.
Para o assentamento definitivo dos colonos, os governantes incentivaram a plantação de engenhos, e também fizeram com que os índios se implantassem junto a povoados e vilas. Para assessorar os índios, foram criadas alguns cargos administrativos, entre eles: Ouvidor Menor (Justiça) Provedor Menor (Finanças) e o de Capitão Mor (Defesa).
Até a extinção da última capitania hereditária os governadores-gerais tentaram limitar os privilégios dos donatários. Mas sua autoridade só foi exercida efetivamente na capitania de sede do governo e nas mais próximas, isso se deve pela falta de comunicação entre as capitanias, por causa da grande extensão.
Em troca de cargos públicos os moradores das vilas apoiavam e favoreciam politicamente os interesses particulares dos “homens-bons”, Ou seja uma troca de favores entre quem detém o poder e entre quem vota.Para ajudar os donatários em dificuldades, Dom João III, rei de Portugal, instituiu o sistema de Governo-Geral, em 1548, com sede na Baía de Todos os Santos, empossando um governador-geral como autoridade máxima, que centralizava os poderes em suas mãos. O primeiro governador-geral, Tomé de Souza, incentivou a construção de núcleos e o povoamento, trazendo colonos e padres jesuítas chefiados por Manoel da Nóbrega tinham como auxiliares em sua administração o provedor-mor(administração de dinheiro); o ouvidor-mor (cuidava da justiça) e o capitão-mor da costa (militar