Governo e programa social (Bolsa Familia)
O governo considera como extremamente pobres, miseráveis ou na pobreza absoluta as famílias cuja renda mensal por pessoa é inferior a R$ 70.
Com a medida, uma família que tenha, por exemplo, renda per capita de R$ 40 por mês, passará a receber um benefício extra para superar os R$ 70.
Com a iniciativa, todos os 22 milhões de beneficiários cadastrados no Bolsa Família ficarão acima da linha de extrema pobreza, conforme Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social.
A estimativa, no entanto, é de que ainda existam cerca de 2,52 milhões de brasileiros não identificados ou cadastrados nos programas sociais vivendo em situação de miséria. Segundo Tereza Campello, para erradicar a pobreza absoluta no país o governo precisa localizar e incluir essas pessoas no Cadastro Único para Programas Sociais (Cadúnico).
Ao anunciar as medidas, a ministra disse que a iniciativa elevará imediatamente a renda de cerca de 2,5 milhões de beneficiários do Bolsa Família, que terão garantidos mais de R$ 70, seja unicamente pelo Bolsa Família ou como complemento ao salário que recebem.
De acordo com informações do ministério, a complementação de renda aos 2,5 milhões de brasileiros custará R$ 773 milhões em 2013. O pagamento começará a ser feito em março deste ano.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, os valores pagos pelo Programa Bolsa Família variam de R$ 36 (trinta e seis reais) a R$ 306 (trezentos e seis reais), de acordo com a renda mensal por pessoa da família e o número de filhos menores. Agora, todas as famílias que não superarem renda de R$ 70 receberão um adicional do governo.
Dilma anuncia retirada de 22 milhões da pobreza extrema
Em clima de palanque e com frases de efeito, a