Governo Vargas E Dutra
Durante o Governo Vargas, a economia brasileira modernizou e diversificou. Na agricultura, o Governo teve sucesso na aplicação da política de valorização do café, com a queima dos excessivos e fixação de taxas de exportação. Em outros setores da agricultura, o incentivo governamental propiciou o aumento da produção e a diversificação dos cultivos.
A indústria teve um impulso considerável, especialmente a partir de 1940. De um lado, o início da Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945) dificultava as importações, incentivando mais uma vez o processo de substituição dos produtos importados por nacionais. Por outro, o intenso apoio governamental estimulava a implantação de novas fábricas, a ampliação das já existentes e a montagem da indústria de base, como a Companhia Siderúrgica Nacional.
Visando a obtenção de matéria-prima para a indústria pesada, Vargas criou a Companhia Vale do Rio Doce. Surgiram, assim, grandes empresas estatais que garantiriam o suprimento de produtos indispensáveis ao desenvolvimento das demais indústrias.
Preocupado ainda com o fornecimento de energia que movimentasse o parque industrial brasileiro, o Governo criou o Conselho Nacional do Petróleo. O órgão deveria controlar a exploração e o fornecimento desse produto e seus derivados.
Também, durante a segunda guerra mundial, Vargas resolveu ficar em uma posição neutra, o que garantiu ao Brasil vantagens comerciais.
Economia no governo de Dutra
O governo Dutra teve altas taxas de crescimento econômico. Dutra promoveu uma liberalização da economia, permitindo a entrada produtos norte americanos para o mercado brasileiro. Através da livre concorrência, os economistas do governo acreditavam que ocorreria uma redução geral nos preços praticados.
O grande nível de importações provocou uma enorme evasão de recursos acumulados na segunda guerra mundial, obrigando o governo a rever a sua política econômica liberal. Em 1947, foi