Governo Médici
Era militar e político, teve a patente de general. Seu pai era um rico fazendeiro descendente de italianos e sua mãe era uruguaia de origem basca. Estudou no Colégio Militar de Porto Alegre e prosseguiu na carreira militar. Formou-se oficial na Escola Militar de Realengo, onde estudou entre os anos de 1924 a 1927, sendo favorável a Revolução de 30.
No ano de 1957, assumiu como chefe do Estado Maior da 3° Região Militar de Porto Alegre, aceitando um convite do general Arthur da Costa e Silva, comandante da unidade. Em 1961, foi promovido general de brigada e comandante da Academia Militar das Agulhas Negras, no Rio de Janeiro. Apoiou a deposição do presidente João Goulart e o golpe de 1964. Nessa época, foi nomeado adido militar (oficial a serviço diplomático) nos EUA. Em 1967, passou a chefia a chefia do SNI (Serviço Nacional de Informações) e, durante sua gestão, apoiou o AI-5.
Após o afastamento do então presidente Costa e Silva, assumiu a presidência do Brasil, sendo indicado por todos os generais. Médici exigiu que sua posse fosse feita com a reabertura do Congresso Nacional. A exigência foi atendida, em 25 de outubro de 1969, foi eleito presidente em sessão conjunta do Congresso Nacional, sendo eleito com 293 votos a favor e 75 abstenções.
Assumiu em 30 de outubro de 1969, prometendo o restabelecimento da democracia em seu mandato. Na prática seu governo foi marcado como o mais repressor da fase ditatorial do Brasil e de toda nossa história.
Governo de Emílio Médici
No setor político, seu governo eliminou as guerrilhas de esquerda existentes nas áreas rurais e urbanas. Nas eleições para o senado, câmara e prefeituras o partido da Arena venceu a grande maioria contra o MDB.
Durante o seu governo, eram proibidas