Governo de João Goulart

No governo de João Goulart, as ligas camponesas ganharam destaques, isso porque as propriedades rurais se valorizaram e as pessoas sem terras passaram a reivindicar os direitos à reforma agrária. Nesse mesmo cenário estavam as cidades que, por sua vez, aumentava a participação política dos estudantes que aspiravam por mudanças sociais. Já os operários organizados ganharam a simpatia de Jango e foram privilegiados com um canal direto com o governo. Com essa política, João Goulart aumentou a insatisfação dos adversários: Congresso Nacional, a igreja e as Forças Armadas. Todos acreditaram na volta da política da Era Vargas. Com isso, os opositores passaram a defender uma radical intervenção a Jango. Sem reação, o mesmo partiu para o exílio no Uruguai e os militares de forma autoritária, assumiram o poder por mais de vinte anos, reversados entre cinco generais, todos escolhidos de forma indireta. Os militares chamaram de “ Revolução “ de 1964 o movimento que derrubou o presidente Goulart, contudo, essa palavra tem sido empregada de modo equivocado pelo fato da palavra designar desencadeamento de ações violentas levadas adiante por setores sociais que não pertencem às elites dirigentes ou às classes dominantes. A análise sobre o significado do período militar dividiu opiniões, não apenas no Brasil, mais também no mundo. CONSTITUINDO A DITADURA Logo após o golpe de 1964, como ficou conhecido o fim do governo de João Goulart, o Brasil começaria a viver a ditadura militar. E em abril de 1964 foi editado o Ato Institucional nº I, pelos comandantes do Exercito e Aeronáutica que formulava um conjunto de leis promulgada pelo governo sem a aprovação do Congresso Nacional.
O GOVERNO CASTELLO BRANCO (1964-1967)
O líder do Grupo da Sorbonne General Humberto Branco, assume a presidência do Brasil com o propósito de combater o comunismo e promover a democracia. Um idealizador de importantes órgãos de repressão do país, imbuído de poderes excepcionais, promoveu prisões