Governaça de ti
INTRODUÇÂO
Conceitualmente, a Governança Corporativa atingiu certa maturidade no início dos anos 90 para superar o conflito decorrente da separação entre a propriedade e a gestão empresarial e fornecer um maior nível de transparência. O proprietário delega a um executivo o poder de decisão sobre sua propriedade, mas os interesses do gestor nem sempre estarão alinhados com os do proprietário, resultando em um conflito. Mas foi em 2002 que a governança corporativa foi um tema do minante de discussão devido aos casos de fraude nos demonstrativos financeiros de algumas em empresas dos Estados Unidos, por exemplo a Enron e a Worldcom, que foram expostos e como resultado, acabou gerando desconfiança nos investidores. A partir dessa situ ação, o nível de regulamentação aumentou e a Governança Corporativa fundamentou-se para criar um conjunto eficiente de mecanismos para assegurar que o comportamento dos executivos esteja sempre alinhado com o interesse dos acionistas, e também para evitar fraudes, erros estratégicos e abusos de poder. Dentre os principais mecanismos, podemos citar o conselho de
administração, a auditoria independente e o conselho fiscal. No Brasil, o primeiro código sobre governança corporativa foi publicado em 1999 pelo IBGC. A definição de Governança Corporativa segundo o IBCG é: “...governança corporativa é o sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre proprietários, conselhos de administração, diretoria e órgãos de controle. As boas práticas de
governança corporativa convertem princípios em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor da organização, facilitando seu acesso ao capital e contribuindo para sua longevidade.”(IBGC, 2 0 12 ) Apesar do aprofundamento nos debates sobre governança e da crescente pressão para a adoção das boas práticas d e Governança Corporativa, o Brasil ainda se caracteriza pela