Governança de TI
Publicado em Julho de 1997 na Developers’ Magazine.
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Ó Copyright por Átila Belloquim. Este documento pode ser reproduzido no todo ou em parte, desde que citada a fonte.
A partir do artigo publicado na edição de março da DevMag, a respeito do modelo SEI/CMM de melhoria do nível de maturidade de software, tive a oportunidade de observar que, felizmente, o assunto da qualidade de software têm encontrado eco. Cada vez mais encontramos profissionais da área, em todos os níveis, que começam a preocupar-se com esta questão tão complexa e delicada. Após anos de promessas não cumpridas de solucionar-se os problemas de tecnologia através de mais tecnologia, parece que começa a haver um movimento de compreensão de que os problemas de desenvolvimento de software não são tecnológicos, mas gerenciais e organizacionais. Não é à toa que a DevMag dedicou seu último número, em sua chamada de capa, para o assunto.
Assim, dando prosseguimento ao artigo citado, discutirei agora, em maior nível de detalhe, o Nível
2 do CMM, chamado de Repetível. Mais do que qualquer outro nível de maturidade, o nível repetível têm interesse especial, pois além do fato da grande maioria das empresas estar no nível
1 (Inicial), o caminho para o nível 2 é talvez o mais difícil de ser percorrido, pois trata-se de colocar o trem em movimento, enquanto a passagem para os níveis seguintes pode se beneficiar do
"embalo" gerado pelos esforços de melhoria para se alcançar o nível 2.
Segundo os últimos números publicados pela SEI (Software Engineering Institute), 67% das empresas que se submeteram a avaliações conduzidas por avaliadores credenciados pela SEI foram classificadas no nível 1. Sabendo-se que estas empresas submeteram-se a estas avaliações e, portanto, manifestam algum tipo de