Gouveia tem sua história nos primeiros anos do século XVIII, início da exploração do ouro na região conhecida como Serro. Nossa história começou nos idos de 1715 quando Maria Gouveia chegou nesta terra, e ergueu uma pequena capela num sítio que é conhecido como Arraial Velho. Nessa capela Santo Antônio foi entronizado como padroeiro do Arraial. Tradição recente informa que Maria Gouveia era também proprietária de inúmeros escravos africanos da tribo Cobu. A origem de Gouveia, está ligada a fixação de mineradores nas barras de propriedade de D.Maria Gouveia. Com a oficialização da descoberta de diamantes por Bernardo da Fonseca Lobo, o Arraial foi transferido para o sítio atual. O distrito de Gouveia já tinha importância reconhecida em 1732, posto que Cipriano Martins Guerra solicita de Dom João V, em 21 de agosto, sua confirmação como capitão de Ordenança, cargo que já exercia por determinação da Câmara de Vila do Príncipe. Os primeiros registros históricos dos moradores são da mesma época, tendo em vista o controle da exploração dos diamantes – Manifesto de Lojas e Vendas. A confirmação de sesmarias se inicia em 1739. A primeira delas foi concedida a João Baptista Coelho, no dia 09 de julho, na Mandaçaia, “no caminho do Sertão da Bahia”. Outra, a Maria Lopes Coelha, no dia 21 de agosto, por sua roça no Córrego da Paciência. No dia 27 de fevereiro de 1748 é aberto primeiro “Livro de Assentos de Batizados da Capela de Santo Antônio do Arraial de Gouveia” e, em 1965, foi concedida à Capela de Santo Antônio do Arraial de Gouveia, licença para ter a pia batismal. Essa Pia se encontra quebrada atualmente no adro da matriz, aguardando restauração. Em testamento, aberto no dia 04 de abril de 1761, Bernardo Fonseca Lobo destinou 100 oitavas de ouro “para as obras do Santíssimo Sacramento daquela capela em que meu corpo for sepultado”, no caso a Capela de Santo Antônio da Gouveia. Em 07 de abril de 1841, Gouveia é elevada a paróquia e, em 13 de novembro de