Gostar do que faz
Um conhecido negociante de diamantes de Nova Iorque, Harry Winston, ouviu sobre um rico comerciante holandês que buscava um diamante especial para acrescentar à sua coleção. Winston então telefonou para ele, disse-lhe que acreditava ter a pedra perfeita e convidou-o para vir até Nova Iorque para examiná-la.
Winston então enviou seu melhor vendedor para encontrá-lo e apresentar-lhe o diamante, que falou sobre os detalhes técnicos da pedra e destacou todas as suas excelentes características. O comerciante escutou-o e elogiou a pedra, mas rapidamente recusou-a dizendo:
–É uma pedra maravilhosa, mas não é exatamente aquilo que procuro.
Winston, que observava a conversa à distância, parou o comerciante a caminho da porta e perguntou:
– Desculpe, mas posso lhe mostrar o diamante mais uma vez?
O comerciante concordou. Winston então falou natural e espontaneamente sobre sua genuína admiração por aquele diamante e sobre sua rara beleza. Inesperadamente, o comerciante mudou de ideia e comprou o diamante.
Enquanto aguardava pelo diamante, o comerciante perguntou a Winston:
– Por que decidi comprar de você, quando não tive qualquer dificuldade para dizer não ao seu vendedor? Winston respondeu:
–Aquele é um dos melhores vendedores do mercado e conhece bem mais que eu a respeito de diamantes. Ele ganha um bom salário, mas eu teria prazer em pagar-lhe o dobro, se ele tivesse algo que eu tenho, mas falta nele. Ele conhece diamantes; eu sou apaixonado por eles.
O que é mais importante? Fazer o que gosta, ou gostar do que faz? Fazer o que gosta como forma de trabalho e de ganhar a vida é um dos maiores sonhos de qualquer profissional. Desde a infância somos incentivados a buscar o que gostamos. É claro que trabalhar num campo, num setor, numa profissão ou empresa onde gostamos do que fazemos é importante, mas será que é possível gostar de absolutamente tudo o que fazemos?
Será que os jogadores profissionais de futebol gostam de ficar longe