gorduras
Food TodayApesar da maioria dos europeus continuarem a consumir mais gordura do que é recomendado, é altura de adoptarmos uma abordagem mais equilibrada relativamente ao consumo deste nutriente. Se conhece as suas gorduras está bem posicionado para conseguir, simultaneamente, apreciar os seus alimentos e adoptar um equilíbrio saudável de gorduras.
A gordura por si só não é, intrinsecamente, prejudicial para a saúde, pelo contrário, é um importante nutriente com uma função essencial no nosso organismo. Por exemplo, as reservas de gordura protegem os nossos órgãos internos e algumas gorduras essências são vitais para a produção de hormonas. O que é prejudicial para a saúde é o consumo exagerado de determinados tipos de gordura e insuficiente de outros tipos. A partir do momento em que conhecemos os diferentes tipos de gorduras, quais as que se devem reduzir e as que se devem aumentar, então conseguimos fazer escolhas alimentares informadas, que nos auxiliam a atingir um consumo de gorduras saudável. A explicação técnica Antes as coisas eram simples: devemos reduzir as gorduras saturadas, uma vez que aumentam o colesterol sanguíneo e, em compensação, consumir mais gorduras polinsaturadas. O conselho geral continua válido, mas as coisas são um bocadinho mais complexas. Sabemos hoje em dia, que temos também de ter em conta a contribuição das gorduras monoinsaturadas e polinsaturadas. As gorduras monoinsaturadas, que se encontram em abundância no azeite e no óleo de amendoim, parecem oferecer protecção contra doenças cardíacas, apesar de que este efeito se possa dever simplesmente ao facto de substituírem as gorduras saturadas da dieta. As gorduras polinsaturadas podem subdividir-se em famílias, as ómega 6 e ómega 3. A maioria dos europeus já consome, abundantemente, ómega 6, uma vez que estão presentes em muitos óleos vegetais de forma natural. Actualmente, é recomendado o consumo de gorduras ómega 3, uma vez