Gonçalves Dias e o Indianismo
CURSO: LETRAS PORTUGUÊS
DISCIPLINA: LITERATURA NACIONAL III
COUTINHO, Afrânio. Gonçalves Dias e o indianismo. In: Literatura no Brasil: Era Romântica. São Paulo: Global, 2004, p.70-133.
Dasayanne Arrais dos Santos1
O texto apreciado tem como título Gonçalves Dias e o indianismo, em que trata dos tipos de indianismo e do poeta Gonçalves Dias e suas características como autor. O texto subdivide-se em onze partes: o indianismo; poeta lírica; poeta dramático; o épico; intenções e exegese; poética de Gonçalves Dias; originalidade e influências; sextilhas e linguagem poética; meditação e prosa poética; as outras faces do poeta; e ainda os contemporâneos e sucessores.
Afrânio Coutinho inicia mostrando na primeira parte a respeito do indianismo; destacando que o primeiro indianismo foi o barroco, que se originou das produções de Anchieta dentro da literatura jesuítica.
Mostra-se também o indianismo arcádico, colocando em destaque o autor Basílio da Gama com a obra Uraguai. Comparando características de Basílio da Gama com as de Santa Rita Durão. Assim, mostra que Basílio tem brasilidade quanto à forma, na qual celebra a figura indígena. Já Durão aproxima-se das características nacionais quanto ao conteúdo e essência; e faz defesa do índio em seus textos.
O autor mostra que o indianismo exótico e importado, não vê-se a menção do português indianista, que pode-se perceber na carta de Caminha sobre a descrição da descoberta e daqueles povos indígenas que ali já estavam.
Outro indianismo é o popular, folclórico que difere do indianismo exótico, pois formava-se de indianismo local a partir de contos populares, no qual mostram o índio representado por Capistrano como aquele povo que venciam os heróis, marinheiros e os caboclos.
O autor faz indagações sobre um indianismo português, em que pergunta o porquê de escritores lusos não terem escrito a respeito do índio brasileiro, já que aqueles tiveram muitas informações sobre esses