José Maria Eça de Queirós nasceu na Povoa de Varzim em 25 de Novembro de 1845. Filho natural do magistrado José Maria de Almeida Teixeira de Queiroz e D.Carolina Augusta Pereira de Eça, é registado como filho da mãe incógnita. O pequeno Eça foi levado para casa de sua madrinha, em Vila do Conde, onde permaneceu até aos quatro anos, para que a criança nascesse fora daquele escândalo de Ilegitimidade. Em 1849, os pais de Eça contraíram casamento, contudo legitimaram o menino. Este é mandado para casa dos seus avós paternos, em Aveiro, onde permaneceu até as os dez anos de idade. Por fim, juntou-se aos seus pais, no Porto, onde efetuou os seus estudos secundários. Em 1861, matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.Terminou o curso em 1866 e fixou-se em Lisboa, exercendo simultaneamente advocacia e jornalismo. Dirigiu o Distrito de Évora e participou na Gazeta de Portugal com folhetins dominicais, que seriam, mais tarde, editados em volumes com o título Prosas Bárbaras.. Em 1870 ingressou na Administração pública, sendo nomeado administrador do concelho de Leiria.Foi durante o período que permaneceu nesta cidade, que Eça de Queirós escreveu a sua primeira novela realista, O Crime do Padre Amaro,em 1875.Anos mais tarde é nomeado Cônsul na Inglaterra. Em terra Britânicas que iniciou d` O Primo Basílio e começou a arquitetar Os Maias, O Mandarim e A Relíquia Em 1886,com quarenta anos acaba casando com uma fidalga de vinte e seis, com quem tive quatro filhos. Em 1888 foi, com alegria, mudado para o Cônsul de Paris onde vive os seus últimos anos de vida e lança a sua épica obra Os Maias. Por fim, acaba por morrer em 16 de Agoste de 1900, devido a doença prolongada em Neully, Em Setembro, o corpo é transladado para Portugal para o cemitério do Alto de S.joão em Lisboa.