Gombrich - história da arte.
•Há razões erradas para não se gostar de uma obra. Às vezes, por não entendermos, a descartamos logo, pois nos transmite repulsa, mas já nos perguntamos por quê? (porque não a entendemos e não queremos compreender);
•A beleza de um quadro não reside simplesmente na beleza, mas seu contexto, sua história, seu método. Ele pode ser feio para você, mas bonito para outro.
Beleza é diferente de expressão! (a grosso modo, dá pra viajar muito nessa afirmação).
Beleza: conceito/padrão de um determinado grupo social, algo estipulado, único;
Expressão: conjunto – intenção do artista ao criar, a época da criação de sua arte, as ferramentas, os conceitos, métodos.
Então como julgar algo pela beleza, se ela é efêmera? Por isso o conhecimento é necessário, para argumentar.
•Não podemos pensar na história da arte como uma evolução, onde os que surgiram após os primitivos são mais evoluídos, mas como uma mudança gradual devido a culturas diferentes, épocas diferentes, situações diferentes.
•Primitivo não significa ser pior que os outros, simplesmente são chamados assim por serem as primeiras aparições de arte.
• Simplicidade, na arte, não significa que uma obra seja pobre; conheça as ferramentas, a EXPRESSÃO e a intenção/sentimento que o artista quis passar e analise;
•Temos tendência ao convencional e, quando foge do padrão, a obra é mal vista. O fato é que ela não é compreendida; temos pré-conceitos (preconceito);
•É “obrigação” de o artista ser meticuloso; perceber as nuances de detalhes que quase ninguém vê. É como se fosse o “olhar fotográfico” nas pintuas (exemplo podre, mas acho que ajuda a entender melhor);
“É fascinante observar um artista esforçando-se por realizar o equilíbrio certo, mas se lhe fôssemos perguntar por que fez isto e mudou aquilo talvez ele não fosse capaz de nos explicar.”
•Nós, leigos na arte, nos preocupamos tanto com essa tal de “beleza” e “expressão” e suas definições, mas os artistas não se