Goma xantana
A goma xantana é um biopolímero classificado como heteroexopolissacarídeo ramificado, aniônico, produzido por fermentação, empregando a bactéria Xanthomonas campestris. Essas bactérias apresentam células em forma de bastonetes, Gram-negativas e ocorrem predominantemente isoladas. Em 1961, o Departamento de Agricultura dos EUA descobriu que esta bactéria encontrada em folhas de repolho, produzia um polissacarídeo extracelular com grandes propriedades reológicas, desde então uma série de melhorias na fabricação desse polissacarídeo foram feitas. Hoje, a goma xantana é o polissacarídeo mais importante comercialmente. Atualmente a xantana é o polissacarídeo com maior estabilidade existente no mercado, por formar soluções aquosas de alta viscosidade e extremamente pseudoplásticas. Esta viscosidade é tomada como parâmetro de qualidade, é influenciada pelo tipo das cepas, composição do meio fermentativo e pelas condições operacionais utilizadas na produção. Sua produção, comercialização e utilização como espessante e estabilizante tornou-se crescente, com o passar dos anos estima-se que 50000 toneladas são consumidas por ano por indústrias de alimentos, petróleo, farmacêutica e produtos agrícolas. No Brasil toda a Goma Xantana utilizada nos segmentos industriais é importada, porém o país é o maior produtor de insumos básicos para sua produção, pois é o maior produtor de cana de açúcar do mundo, responsável por 25% de toda produção mundial. Assim, estudos de seleção de cepas e de condições operacionais são de extrema importância para que o país possa competir com os produtos hoje comercializados.
• Descrição
A composição dos biopolímeros é limitada a um número pequeno de monossacarídeos e outros components não