Golpes de estado - golpe militar de 1964 no brasil

Golpe de 1964 – Governos Militares

Após a tomada de posse do governo por João Goulart em 7 de setembro de 1961, o país começou a passar por uma série de problemas de caráter organizacional, o que gerou um crescente sentimento de insatisfação nas mais diversas camadas da sociedade. Muitas foram as tentativas para a estabilização econômica e controle das massas, que passaram a se organizar em grupos de oposição ao governo, a exemplo dos estudantes, dos operários, camponeses, autoridades civis e afins. Foi-se implantado o Plano Trienal de Desenvolvimento Econômico e Social que objetivava reduzir a dívida externa brasileira, promover melhor distribuição de riquezas nacionais desapropriando latifúndios improdutivos e demais aspectos econômicos. No entanto, a inflação não parava de subir, o custo com as importações aumentava, bem como diminuía o ritmo de crescimento das indústrias. Anunciou-se ainda um conjunto de reformas de base (que contrariava os interesses estrangeiros, já adeptos da oposição), sendo elas: agrária – para facilitar o acesso à terra a milhões de lavradores de que desejavam trabalhar e produzir no campo; educacional – para aumentar o número de escolas públicas e combater o analfabetismo; eleitoral – para dar ao analfabeto o direito de votar; tributária – correção das desigualdades sociais na distribuição dos deveres entre ricos e pobres, patrões e empregados. Houve também a Lei de Remessa de Lucros, que limitava o envio de dólares das empresas multinacionais para o exterior. Tais reformas provocaram ainda mais insatisfação nos influentes grupos sociais em e em 31 de março, explodiu a rebelião das forças armadas contra o governo de Jango. O movimento teve início em Minas Gerais e rapidamente ganhou a adesão de estados como São Paulo e Rio Grande do Sul, provocando a renuncia de Jango em 1º de abril de 1964. Deu-se início então, a um longo período de governos militares.

Governos Militares

Regime que durou de 1964 a 1985, foi exercido por