Golpe
Os modelos de Qualidade Total apresentam uma estrutura teórica bem consistente: não há contradições entre suas afirmações básicas; há uma estrutura bem definida e com plena viabilidade de utilização; observa-se uma grande aceitação com muita facilidade; não há nenhum tipo de agressão ao senso comum em termos de normas de funcionamento ou em sua filosofia de operação; enfim, os aspectos conceituais, organizacionais e “doutrinários” da Qualidade Total não sofrem qualquer restrição durante sua implementação. Isso não é suficiente, porém, para garantir o sucesso de seu uso. De fato, a efetiva implementação da Qualidade Total só foi possível após o desenvolvimento de técnicas que, pela simplicidade, facilidade de utilização e obtenção de resultados imediatos, mostraram que a Qualidade Total resulta em benefícios consideráveis.
Atribui-se a essas técnicas imensa importância, creditando-se a elas grande contribuição para o sucesso dos programas de qualidade implantados.
Como a própria conceituação da qualidade, as técnicas também evoluíram nos últimos anos. Os modelos estatísticos foram substituídos por matrizes que, embora pareçam complexas pela abrangência e pela diversidade de informações, são de simples compreensão, fácil manipulação e produzem resultados bastante compensadores.
As técnicas da Qualidade Total envolvem algumas ferramentas que são controles gráficos, numéricos ou
Unidade II
33
GESTÃO DA QUALIDADE analíticos, mecanismos para operacionalização, esquemas para funcionamento, formulações práticas, enfim, métodos totalmente estruturados que viabilizam a implantação da
Qualidade Total. As ferramentas, por serem específicas para a implementação nas várias áreas da organização, possibilitam a análise prática do processo produtivo e preveem seu desenvolvimento; a avaliação da ação de concorrentes ou um melhor atendimento às necessidades dos consumidores.
A literatura da Qualidade Total reconhece